Descobertas !

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Uma musica antiga tocava lenta no som da sala. Com os corpos ainda molhados do banho, nos abraçamos
apenas uma toalha amarrada em meu corpo nos separava. Sem pudores. Nos apertamos, os corpos reagiram à musica e em passos lentos começamos involuntariamente a dançar. A água ainda escorria e pingava no chão da sala.Ela fechou os
olhos como num baile de sonhar desejos de sonhar sensações e fantasias feitas. Como num imenso salão de prazeres ela se apertava em mim. Tremia ao sentir o roçar do meu corpo , reagir ao contato de sua pele. A toalha se solta, naturalmente O som acaba e continuamos dançando envolvidos em nossas sensações. Suas unhas riscavam minha pele. E seu corpo acintosamente se roçava mais forte em mim.
Deitamos no tapete, ela tremia mais. Tremia todo o arrepio da pele. Tremia todas as sensações de saliva, de pele e pelos. de desejos e suores. E gemeu forte ao se sentir entrar. Gemeu todo o
desejo buscado e acumulado. Gemeu o momento. O compasso alucinado de fazer amor. Um amor firme, fundo. Ansiado, urgente. E eu galopava seu corpo cada vez mais forte, mais dentro. Seu corpo tremia pedindo mais. Sua boca mordia meu corpo. Deixando marcas de prazeres. Suas mãos, passeavam meu suor. De repente, ela escorrega debaixo de mim. Sua boca me procura. Sinto teus labios envolverem todo meu desejo, rijo, latejando. Sua boca suga minha vontade, e não para . Sedenta, num ir e vir constante sente meu gosto. E lambe, aperta e solta. E continua...Instintivamente giro meu corpo , como numa troca de prazeres, e mordo sua coxa, que se abre, cúmplice.
E o tempo se perde em nós.
E num repente, num descontrole alucinado, pede. E eu explodo.Explodo todo meu desejo... Suas mãos fincam mais forte as unhas em mim.
sua boca em compasso, quase em transe, não para e suga ainda mais forte, todo meu gosto. Como querendo mais. Nessa mistura de desejos e saliva,espasmos fortes e gemidos nos deixamos, entregues. Seu corpo por fim relaxa, acalma. Descontrai...
Nos levantamos, abraçados, encharcados de suores e prazeres.. Fomos pro quarto, ainda abraçados, sem falar nada, apenas a respiração mais forte, a pulsação ainda descompassada, as sensações...
Deitamos, a luz difusa do abajur, coloria e emoldurava seus seios.
Ela me abraça e displicente joga a perna sobre meu corpo....
Lá fora a noite ainda começa, e a lua brilhando se exibe, riscando de prata o mar...

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