A vontade era a de sempre, ela queria sentir o gosto. Gostava do contato, gostava da sensação que sentia e transmitia. Queria sempre mais. Matava sua fome de amor assim. Saciava sua sede no gozo que provocava, e queria  mais .

..

                                                         assim, completamente . . .

como sempre !

 Então ela diz que não aguenta, mas aguenta sim. E vai tudo completamente.

E geme e pede mais como sempre e quer mais como sempre. 

e direciona meu corpo para o seu corpo, e então pede outra vez, como sempre !!!

                                                 

ela queria assim, pedia, queria mais, queria sempre. Queria a dor que o tesão fazia. Eu ali, era o detalhe que a provocava, que forçava. Que empurrava para dentro dela todos os seus sonhos de sexo. Ela queria o sexo assim. Com todos os seus modos, com todas as suas variações. Com todos os seus detalhes ...

 então paramos na beira da estrada, como se o mundo em volta não existisse. E de verdade nem existia mesmo . . . 

Ela é assim . . .

Não, ela não gostava de amar com romance, nem palavras leves.

Preferia a estocada funda seguida de um palavrão.

Não queria a monotonia como contas de um terço.

Queria o banal, o vulgar, queria o explicito,

como um tapa na boca por gemer demais..

Queria o gozo louco. Queria assim. Gostava disso, gostava assim.

As rosas e os versos. Ficavam pra depois ....