amo !

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Entrega.


me entrego
num quase delirio ao sentir
o perfume que teu gozo exala,
se entranha em mim.
Escorre em ti
tua alucinada paixão
entre murmurios, gritos e silencios.
frêmitos constantes, suores e lágrimas.
Teu corpo jogado como marionete,
usado como insano instrumento do teu prazer.
O bater forte do teu coração ,
se torna aplauso constante
no compasso lúdico do teu ser.
do teu querer. do teu desejo.
Corpo mulher que morre entre os lençois,
e ressuscita no próximo beijo.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Enfim....


Quantas vezes só nos olhares ficamos, abro minha porta, sorrio, convite mudo que entendes. Entra, esbarro em teu seio , tremes......se rendendo ao desejo, a vontade, se deixando, mergulhando com força no prazer, se abrindo com a volúpia que tua carne chorosa pede. Explora enfim no meu corpo a tua mais atrevida fantasia, se perde nesse louco achado. Se confunde com meu cheiro, se lambuza com meu vinho. Leva contigo meu gosto, se embriague....!

domingo, 24 de agosto de 2008

Amor, é amar...!


Não quero ver o amor assim . Um amor obsessivo, louco, pedinte. Não, não quero esse amor não preciso desse amor. O amor não pode ser medido, pelo peso do ciúmes, pelo peso da renúncia total ao resto. O amor não proíbe, o amor precisa de respiração, de inspiração, de vida, de cor, de intensidade. O amor é alegria, é prazer, é desejo, é impudor. O amor não ofende, não agride, não algema. Não exige tempo integral, não marca hora, nem ponto. O amor é liberdade, é respeito. Não quero um amor que oprima, que vigie. Não quero um amor doente. Um amor que mata, que chora. Que quer morrer. Não preciso de um amor que obrigue. Que exige. Quero amar solto, rindo, aceitando defeitos, entendendo motivos. Não quero grilhões, quero ar. Quero ficar por querer, não quero ser obrigado a ficar. Não quero ser dono, quero ser parceiro, cúmplice, amigo, companheiro, ser o que o momento precisa. Entender loucuras, entender mau humor. Aceitar fantasias e tentar ser. Poder olhar para o lado. Poder ver que existe vida além de nós. Amor é ser, o resto vem sem pedir. A gente nasce, vive e morre. Porque exigir mais do amor...Que enquanto dure seja amado com toda a intensidade de vida, que seja vivido com paixão. E se tiver que acabar, que termine. Se transforme em saudade, e não em alívio.
É tão simples...!

quinta-feira, 21 de agosto de 2008


tua língua

em minha boca,

me enrola, me cala.

me sente.

teu gemido me cega.

Trepido,

me empurro para dentro do teu prazer.

domingo, 17 de agosto de 2008

Teu corpo fala...!


tua vontade, em penumbra

que olhos quase fechados abrigam.

Te sinto. Teu corpo úmido, no meu.

Teu desejo quase inconfessável, louco em despudor pedido,

puro instinto, cio e prazer,

minha vontade completa teu desejo,

da inocência perdido.

Lascivo pelas fantasias jogadas na cama,

no corpo em vontade fantasia saida da mente pedinte,

vestido na pele sedenta.

Te encontro, te entro, me explodo

num arco iris de cores piscadas, flashes loucos, te iluminam,

espalhafatoso gozar.

Me enxarco no teu licor. Sensações. Odores molhados, misturados por mim

teu suor, choro e riso.

Contrastes.

Dama que se faz puta, santo que tu quer cafetão.

Abre as pernas como para deixar fugir o pudor guardado.

Sem medo. No gozo da verdade.

Louca, louca, dando, se jogando na nudez.

Rindo, qual pomba, gira no nú do corpo.

No nú da alma que se transforma.

A entrega .

O desejo, o prazer, o pecado.

Uma quase insensatez, um ávido querer alucinado.

Na resposta do corpo trêmulo

que sequioso pede..!

sábado, 16 de agosto de 2008

Se tiver que chorar, choro tudo de uma vez, e não aos poucos. Tristeza não merece reprise. Não merece continuidade. Não quero , não pedi para chorar. Me impuseram a dor. Não a quero. A recebo, e a deixo. A largo, não faz parte de mim. Compreendo, entendo. Até aceito. Mas não para mim. Nasci para o sorriso, para o sol, para a vida. Não para a lágrima. Para a obrigação da lágrima.Não para me recolher ao âmago da dor. Choro o momento, choro a partida. Choro a falta. Na minha saudade, fica sorriso, alegria, e não uma lágrima.
o que tive que chorar, já chorei....!

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Força, muita força agora.

Minha homenagem para um grande amigo.
minha saudade de uma grande mulher que se foi.
Força amigo...!

o poema que voce queria fazer pra ela, é teu.


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me encontro no irreal sonho de um acordar impossivel
me encontro no vazio, do oco disforme que me vejo .
tua voz que me sorria ,
se torna som inaudivel como um rezar rogado sem fé
o inerte do teu corpo deixado só,
pela alma que se fez luz
me encontro como um ninguem,
no meio de um povo que não sinto
Eras tu minha multidão,
choro só pelo nada que me torno.
pelo nada que fica em mim,
pelo pouco que resta de mim.
choro minha última lágrima, pranto por uma
saudade que não nasceu para ser saudade
por um adeus, que não queria ser adeus.
Choro só, teu ombro se foi.
Fico só, irremediavelmente só...!

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

nascer, viver, morrer...!


Nascer

na ilusão da minha saudade

tentando sentir uma lufada de vento

que me sopre na vida, um ar,

um sorriso que me ilumine alegria,

um olhar que me renove a esperança.

Viver

um abraço que me desperte de um sonho,

uma luz que dê cor a minha vontade,

um beijo que me de desejo ao corpo,

e um cantado gemido de gozo, que me faça

morrer

feliz de paixão...!

sábado, 9 de agosto de 2008

loucura....!







entendo nos teu gemidos,

o teu pedido de tocar meu corpo.

o teu desejo de me apertar

de me tocar com a lingua

de passear , passando-o lasciva pelo rosto

e me engolir.

Me mexer, me apertar , me morder

com cumplicidade, te deixo acender meu fogo


nas tuas mordidas sem força,no teu sugar.

lambe, me percorre, sem pressa

saboreia meu gosto,

faz teu meu prazer

me goza nos teus lábios,

me goza loucamente ...!




segunda-feira, 4 de agosto de 2008

.......!


tirar teu branco véu,

te descobrir.

Ser tua volúpia em sensações.

Te tocar com meu desejo.

Te sentir.

Fazer de ti, campo aberto, deserto.

visão quase sagrada.

Cavalgo. lúdico, louco, irracional .

te encontro, no profundo profano do teu corpo.

e continuo a viagem .

Carne, que te acha carne.

que te entra , te escancara,

te rompe e te separa,

te geme e te ri ,

te bebe,e te come.

óleo do teu prazer.

Te joga no delirio do êxtase,

no desfalecer exausto de teu gozo......!

sábado, 2 de agosto de 2008

outra vez...!


Preciso do teu beijo,

do teu mais sugado beijo

do molhado da tua lingua louca,

correndo em mim.

quero teu mais despudorado querer,

teu mais lascivo desejo,

o instante alucinado do teu grito,

o momento do teu gozo

como implorando infinito prazer.

Quero meu corpo nú,

dentro do nú do teu corpo

entrelace em êxtase

de pernas, braços, bocas, suor.

saciados,

sem se soltar,

cúmplices

sem palavras,

um sorriso , um suspiro.

Outro beijo, outra vez.....!