tua vontade, em penumbra
que olhos quase fechados abrigam.
Te sinto. Teu corpo úmido, no meu.
Teu desejo quase inconfessável, louco em despudor pedido,
puro instinto, cio e prazer,
minha vontade completa teu desejo,
da inocência perdido.
Lascivo pelas fantasias jogadas na cama,
no corpo em vontade fantasia saida da mente pedinte,
vestido na pele sedenta.
Te encontro, te entro, me explodo
num arco iris de cores piscadas, flashes loucos, te iluminam,
espalhafatoso gozar.
Me enxarco no teu licor. Sensações. Odores molhados, misturados por mim
teu suor, choro e riso.
Contrastes.
Dama que se faz puta, santo que tu quer cafetão.
Abre as pernas como para deixar fugir o pudor guardado.
Sem medo. No gozo da verdade.
Louca, louca, dando, se jogando na nudez.
Rindo, qual pomba, gira no nú do corpo.
No nú da alma que se transforma.
A entrega .
O desejo, o prazer, o pecado.
Uma quase insensatez, um ávido querer alucinado.
Na resposta do corpo trêmulo
que sequioso pede..!
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