amo !

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Ela ria ...






Ela ria sempre, gostava de rir. Era sua marca. Ela precisava de muito mais. Sem atropelos, sem arrependimentos ( se arrependimentos existissem). Ela precisava de olhares diversos. De elogios vazios, baratos e fáceis. De uma plateia de ilusões e seus aplausos imaginarios...
ela detestava as verdades simples.. mas aceitava as mentiras maravilhosas, aquelas que lhe faziam bem. Queria os spots, os holofotes. As mentiras, as lisonjas enfeitadas com sonhos impossiveis.
E vivia essas mentiras, acreditava nelas. Gostava delas. E cultivava quem as dissesse. Precisava disso. E sorria, até se ver de novo sozinha, olhando a tela de um computador, Cercada apenas daqueles monte de amigos que elogiam.
tanta gente em volta, os de sempre, e praque? pra que tanta solidão nesses sorrisos de mentira !
E no fundo ela só queria ser feliz, só não sabia ser. 

Nem conseguia... !

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