amo !

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

solitudine


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Uma noite confusa de silencios,

gritos no pensamento

berros abafados, indefesos, nervosos.

Escuro de sombras impossiveis
na desimportancia da luz.
Inconformismo inquieto.


tua falta,
um vazio no vazio,
na tua pele não Eu,
tua mudez, uma dor

e a madrugada segue
sem noites, sem manhãs
sem abraços, sem beijos

toques, sem corpo...


E na monotonia insensivel dos ponteiros,
em cadencia angustiante

a (in)quietude inutil das horas mortas !
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(1991)

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