Tanto desejo escondido,
tanta vontade oprimida
num corpo fechado em torpor.
Quanta lágrima lançada.
apenas partes tocadas
mexidas, espremidas
quase em remorso
na procura do gozo em si.
Quanto tempo passado,
perdido.
Tão menos ainda por vir.
vida quase no precipicio,
nesse limite do ser.
nesse fronteira de ter.
Só resta agora, um grito,
que ecoa ao longe.
um berro insano, na vida.
que se vai
um berro insano, no vazio,
que ficou
o berro insano da dor,
que restou...!
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